Vi Ismar começar. Foi estagiário na extinta 'RCN Assunção',
época em que coordenei a Comunicação e o Jornalismo da Rádio. Aquele foi seu
primeiro emprego. E ele ainda estava cursando a Faculdade.
Um bom ser humano, generoso, prestativo, amava o jornalismo
e descobriu nos idos de 1996 uma nova paixão, pelo Rádio AM. Entusiasmado,
aprendia rápido, tanto que em pouco tempo tocava sozinho a produção de
programas radiofônicos diários da RCN.
Chegava em um Ford Verona, de seu Pai, e liberava o carro
para as urgências da galera, baseado em uma boa premissa: "meu Pai é o
dono e todo mundo pega esse carro pois ele diz que carro é pra andar",
falava.
Com o tempo foi se decepcionando com as redações, mas não
com o jornalismo, e então partiu para as especializações. Virou professor.
Mestre. Doutor. E passou a ensinar jornalismo nas salas da UFC.
Antes atuou na assessoria de comunicação de Ilário Marques
na Prefeitura de Quixadá e serviu ao gabinete de Rachel Marques naAssessoria de
Imprensa da Assembleia. Importante registrar seu amor por sua
Quixadá, de onde veio e para onde sempre estava voltando.
"Aqui é o meu chão". Fica o vazio e uma saudade do Ismar. Um câncer o
levou aos 51 anos...
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