terça-feira, 28 de junho de 2011

DISCURSO POLÊMICO

O discurso da deputada estadual e ex-atriz Myrian Rios (PDT) tem causado polêmica. A deputada missionária católica se manifestou contra a PEC 23/2007 de autoria do deputado Gilberto Palmares (PT), que empregado não pode ser demitido por sua orientação sexual.

Myrian Rios associa homossexualidade com à prática de pedofilia e diz que não é preconceituosa e que, a PEC 23/2007 tira o direito de ser heterossexual. “Eu tenho direito de não querer um homossexual como meu empregado”.

O discurso polêmico da deputada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tem repercutido. O autor Walcyr Carrasco (Morde & Assopra), em seu blog criticou o pronunciamento da deputada.

“Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia. Se ela afirma que não quis dizer isso, pior. Então, não sabe nem criar um discurso coerente”. Diz o autor. “Myrian Rios era medíocre como atriz e deve ser burra”, finaliza Walcyr.

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RESULTADO DA ENQUETE...

Em enquete, o blog Sou Chocolate e Não Desisto quis saber a opinião de seus leitores sobre o PLC 122/2006, que entrará em votação no Senado até o fim do ano. O projeto pune atos homofóbicos.

Por maioria, os leitores se posicionaram a favor da criminalização da homofobia. Com 81,40% dos votos a favor e 18,60% se posicionaram contra o PLC 122/2006.

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domingo, 26 de junho de 2011

MORRE PAULO RENATO SOUZA

O ex-ministro Paulo Renato Souza morreu na noite de sábado (25), aos 65 anos, na cidade de São Roque, no interior de São Paulo, após sofrer um infarto fulminante no hotel onde estava hospedado.

Paulo Renato foi ministro da Educação nos oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso, de janeiro de 1995 e dezembro de 2002.

A criação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) está entre suas realizações no Ministério da Educação.

O último cargo público que ele ocupou foi o de secretário estadual de Educação no governo Serra, até dezembro do ano passado.

Natural de Porto Alegre, o ex-ministro tinha 65 anos e já apresentava um histórico de problemas cardíacos.

Seu corpo está sendo velado na Assembleia Legislativa com a presença de lideranças do PSDB, como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Também estiveram presentes: o ex-governador de São Paulo José Serra, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Políticos de vários partidos também já estiveram no velório.

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PARADA GAY DE SÃO PAULO - 15 ANOS

A 15ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo que será realizada hoje (26), a partir das 12 horas na Avenida Paulista, com o tema Amai-vos uns aos outros: Basta de Homofobia deverá levar mais de 3,5 milhões de participantes, segundo os organizadores do evento.

Neste ano não tem eleições, então será difícil encontrar algum politico em cima de um trio elétrico. Em ano eleitoral, os trios elétricos viram palanques para políticos oportunistas. A disputa por cada metro quadrado parece até camarote na Marquês de Sapucaí, buscando aparecer na mídia arco-íris.

Mas há políticos no evento que estão engajados com a causa LGBT há muitos anos, por exemplo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que participou de todas às edições da Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Ela é autora do projeto de lei de união civil entre pessoas do mesmo sexo que está engavetado na Câmara há mais de 17 anos.

A Parada do Orgulho Gay de São Paulo é reconhecida no mundo inteiro como a maior manifestação do gênero. Em São Paulo, segundo informações, o evento só perde para a Fórmula 1, em faturamento.

Segundo pesquisa realizada nesta semana na capital paulista, cada freqüentador da Parada gasta por dia cerca de R$ 1.400 com hospedagem, alimentação e preparativos para o dia da Parada. O clima de festa arco-íris começa uma semana antes do dia do evento.

A Parada tem se tornado um evento político, onde os defensores do movimento LGBT colocam em discussões as políticas públicas para a comunidade LGBT. Minoria que não exige nada demais, apenas o direito garantido pela Constituição Federal e que não é respeitado.

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

TIRIRICA, NEPOTISMO NÃO!

Em duas inserções do Partido da República em São Paulo, nesta noite de quinta-feira (23), o partido trouxe novamente sua principal celebridade, o palhaço Tiririca, agora deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva.

Com a vestimenta que lhe rendeu projeção nacional e os trejeitos do palhaço, Tiririca disse que está aprendendo o que faz um deputado. Ele fala de educação e nepotismo.

Foram duas propagandas. Na primeira, Tiririca pede para as crianças estudarem: ““Vai no colégio, vai estudar, vai aprender, vai no colégio”. Na segunda, o deputado aparece com seus pais: “Tiririca Mãe” e “Tiririca Pai”.

Tiririca fala sobre nepotismo e diz que um deputado federal não pode empregar a família. Em seguida, ele completa: “Então, pai, continua catando latinha e mãe, continue lavando roupa pra fora”. Veja o vídeo nepotismo.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

FOGOS E ARTIFÍCIOS!


Do Paixão do jornal Gazeta do Povo
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

JABUTI MAROTO

Por Dora Kramer colunista do O Estado de S. Paulo

A presidente Dilma Rousseff tem dois caminhos a seguir assim que a Medida Provisória 527 seguir para exame do Senado.
Pode recuar da ideia de instituir o sigilo sobre os orçamentos das obras para a Copa e a Olimpíada ou caminhar para uma derrota certa e talvez mais acachapante que a imposta pela Câmara no Código Florestal.
A julgar pela manifestação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), contrária à peculiar fórmula proposta pelo Palácio do Planalto, é possível nessa altura que o recuo já esteja nos planos do governo.
Afinal, Sarney não é dado a independências nem a confrontos. Mas, se não é jogo combinado, é um aviso de quem amigo é. A declaração não deixa margem a dúvidas: o presidente do Senado diz que o Regime Diferenciado de Contratações não passa pela Casa com o dispositivo do segredo.
Defensor de outros sigilos - dos atos secretos e dos documentos oficiais ultrassecretos -, Sarney não diria o que disse se não tivesse a lhe respaldar um retrato do estado de espírito não só do colegiado que preside como também da opinião pública.
Portanto, esse problema está praticamente resolvido. Só não está completamente solucionado porque o governo poderá tentar reformular a proposta de maneira menos explícita, mas que ao fim e ao cabo acabe preservando o sentido original do "jabuti".
Ele não foi posto onde está por acaso: resultou de ato de um deputado do PT, José Guimarães (CE), na noite da votação na Câmara e logo após uma reunião de líderes de partidos governistas.
Mais: foi defendido pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, a propósito de atribuir a repercussão negativa a um "mal entendido".
Tanto houve se entendeu tudo muito bem que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já precisou anunciar a disposição da base governista de "promover ajustes" na MP, "mudar alguma coisa no texto" a fim de evitar que a presidente assuma o desgaste do veto.
Note-se que Jucá embola a argumentação colocando as coisas de forma a inverter o ônus, como se o sigilo tivesse surgido por iniciativa da Câmara e não por inspiração do Planalto.
Falou como se o veto rendesse um malefício político à presidente quando, na verdade, ele seria um benefício. Mas isso só no caso de todo mundo esquecer que a própria Dilma defendeu o sigilo sob a pueril argumentação de que assim se evitaria a formação de cartel entre as grandes empreiteiras.
Ademais, não é sobre a possibilidade de veto que se fala, pois isso seria partir do pressuposto que o Senado aprovaria o texto como está.
O que está posto é algo bem diferente: o imperativo de o governo mudar de posição para escapar da derrota certa. No Congresso e na sociedade.
Trem pagador. O PT quer instituir o dízimo sobre a verba extra dos parlamentares, destinada a custear despesas decorrentes do exercício do mandato.
O partido alega que é preciso criar um fundo para "atender ao interesse coletivo da bancada". Seja qual for a justificativa para tentar tornar a proposta mais palatável ao público pagante, o fato é um só: trata-se do desvio do dinheiro para função alheia à destinação original.
Neste aspecto, a voracidade do PT para açambarcar recursos públicos não difere em nada na conduta de parlamentares que empregam a verba em despesas indevidas.
Tais como festa em motel e diárias de hotel em Brasília, conforme indicavam notas apresentadas pelo deputado Pedro Novais (PMDB-MA), ministro do Turismo, e pela então senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ministra da Secretaria de Relações Institucionais.
Mercado futuro. Adversários políticos da ministra Gleisi Hoffmann no Paraná reconhecem: se não houver percalços em sua gestão à frente da Casa Civil, ela é candidata, e forte, ao governo do Paraná em 2014.
Se vier a se compor com o tucano Gustavo Fruet para a eleição à prefeitura de Curitiba em 2012, na eventualidade de o ex-deputado deixar o PSDB, Gleisi é tida como imbatível.
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PARABÉNS, MARCO PRADO, O CHOCOLATE

A Câmara Municipal de Sobral (CE) amanheceu achocolatada!!! É aniversário do vereador Marco Prado, o Chocolate.

O jovem político da família Prado está desenvolvendo um excelente trabalho e tem recebido respaldo de todos os que acompanham suas atividades no legislativo sobralense.

A perseverança tem sido a marca desse político em defesa da população de Sobral que, sem medir esforços tem demonstrado em suas ações que ainda é possível fazer politica com ética e competência.

Todas as segundas e terças-feira, a partir das 17h00, acompanhe Marco Prado nas sessões ordinárias da Câmara Municipal de Sobral através da TV CÂMARA.

Ao Chocolate, muita saúde, paz e felicidade. Parabéns, Marco Prado!!!

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terça-feira, 21 de junho de 2011

RESULTADO DA ENQUETE

Na semana passada o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade liberou a Marcha da Maconha, em todo o país. Em enquete, o blog Sou Chocolate e Não Desisto quis saber a opinião de seus leitores: você é a favor ou contra? Confira o resultado.

Com 79,41% dos votos, leitores se posicionaram a favor da liberação da Marcha da Maconha e 20,59% votaram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal.

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domingo, 19 de junho de 2011

OS MENTORES DO DOSSIÊ

Reportagem da revista Veja desta semana revela quem estava por trás do Dossiê dos Aloprados, que ocorreu na reta final do primeiro turno da campanha ao governo paulista, em 2006, entre os candidatos Aloizio Mercadante (PT) e José Serra (PSDB).

A mala com 1,7 milhões de reais apreendida pela Polícia Federal no poder de petistas em um hotel na capital paulista, foi o pivô do escândalo.

Veja teve acesso às gravações de conversa de um dos acusados, Expedito Veloso. Rompendo o pacto de silêncio, ele disse quem agiu por trás do escândalo que ficou conhecido como Dossiê dos Aloprados.

Agora, cinco anos depois, o petista Expedito Veloso quebra o silêncio e conta quem agiu no episódio que tinha como objetivo liquidar a candidatura do tucano já no primeiro turno das eleições.

Segundo Expedito Veloso, o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (foto), então candidato ao governo de São Paulo e o ex-governador Orestes Quércia (falecido em 2010), cacique do PMDB paulista, foram os mentores e financiadores da fraude eleitoral.

Confira a reportagem na íntegra.

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sábado, 18 de junho de 2011

SALÁRIOS...

Os recentes episódios envolvendo os bombeiros no Rio de Janeiro motivou manifestação nas redes sociais contra a política salarial do governador Sérgio Cabral, do PMDB.

BOPE R$ 2.260,00 Para arriscar a vida;

Bombeiros R$ 960,00 Para salvar vidas;

Professor R$ 728,00 para preparar para a vida;

Médicos R$ 1.260,00 para manter a vida.

E o Sérgio Cabral? Ganha R$17.000,00 para F#@%$ a vida dos outros !

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

PROMESSA DE RENÚNCIA

O Projeto de Lei 122/2006 que criminaliza a homofobia apresentado na legislatura passada pela ex- senadora Fátima Cleide foi arquivado. Com a chegada da senadora Marta Suplicy (PT-SP), defensora da causa GLBT, a PL 122 foi desarquivada e pode ser aprovada.

Até ser aprovada, a PL 122 terá que driblar as bancadas evangélica e católica, que prometem impedir a provação. Um dos senadores combatíveis ao movimento LGBT é Magno Malta (PR-ES), que recentemente em seu site prometeu renunciar o mandato se o projeto for aprovado.

O senador tem nutre uma certeza demasiada de que a iniciativa da senadora Marta Suplicy é natimorta. Segundo ele, a proposta já voltou morta e sepultada. Em Brasília já tem congressista que ver como mais um motivo para votar o projeto.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

DECISÃO UNÂNIME

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela liberação da Marcha da Maconha no país. Para alguns, a proibição fere a liberdade de expressão. Para outros, é apologia à droga. Os ministros consideraram que as manifestações são um exercício da liberdade de expressão.

O relator do caso, ministro Celso de Mello, afirmou que a manifestação pública não pode ser confundida com crime previsto no Código Penal. “Marcha da Maconha é expressão concreta do exercício legítimo da liberdade de reunião”, afirmou.

Em alguns estados a manifestação para a descriminalização da maconha foi proibida pela justiça. Em São Paulo, a marcha que ocorreu na Avenida Paulista, foi repreendida com violência pela polícia. E você, é contra ou a favor?

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terça-feira, 14 de junho de 2011

ARTE DO IMPOSSÍVEL

Por Dora Kramer colunista do O Estado de S. Paulo
É claro que a nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, pode surpreender. É uma hipótese remota, mas não é impossível que ela se saia bem na função de administrar apetites, humores e armadilhas de uma base parlamentar ampla, abrigo do maior ninho de cobras criadas da República.

A tarefa inicial é dura: desfazer a primeira impressão de que a presidente Dilma Rousseff só quis afirmar autoridade e confrontar os aliados, escolhendo uma colecionadora de arestas. Não por outro motivo a não ser a aposta de que não há o menor risco de dar certo, Ideli recebeu elogios da oposição.
Os adversários e os aliados em estado de beligerância querem mesmo é ver o circo pegar fogo na articulação política. Aqueles por dever de ofício e estes para que mais à frente a presidente se renda à necessidade de seus préstimos.
A eles Ideli precisará se mostrar bem melhor que a encomenda: conquistar confiança, confirmar influência junto a Dilma e desenvolver capacidade de fazer valer o combinado. Seja no tocante aos atendimentos materiais, seja no tocante aos acordos de procedimentos no Congresso.
No PT caberá a Ideli conduzir a pacificação com sutileza para deixar que o ex-presidente Lula dê cabo da missão (coisa que só ele pode fazer, pois só ele tem a influência necessária sobre o partido) sem dar a impressão de que Dilma está sendo tutelada.
Sutileza não é exatamente o atributo preponderante na personalidade da ministra, como se percebe no esforço de fazer frases para obter um efeito, sempre se referindo à disposição de ser afável, de ouvir, conversar e não repetir o erro da conformação centralizadora do breve período Palocci.
Por ora, louve-se o empenho de Ideli Salvatti para desfazer a má impressão, mas note-se também um quê de artificialismo, cuja resultante é contraproducente.
Dizer que vai fazer "uma operação limpa prateleira, coisa de mulher", não agrada nem às mulheres hoje menos interessadas em ser reconhecidas por méritos domésticos, nem a parlamentares que podem não gostar de ver seus pleitos, ou eles mesmos, comparados a mercadorias em estoque nas prateleiras do Planalto.
Se Luiz Sérgio, como disse, fez mesmo o possível, restará a Ideli fazer frente ao impossível.

Intérpretes. A carta derramada em elogios que a presidente Dilma Rousseff enviou ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso suscitou as mais diversas especulações entre os tucanos que se reuniram no último fim de semana em São Paulo para duas das várias celebrações pelos 80 anos de FH.
Houve quem visse nos termos intenções estratégicas de aproximação; houve quem enxergasse a vontade de marcar diferença em relação a Lula, sempre belicoso em relação a Fernando Henrique; houve quem interpretasse como um gesto de gentileza sem conteúdo político.
Fernando Henrique não deu interpretação política ao texto, mas também acha que a presidente foi bem além da mera formalidade. "Fiquei bastante sensibilizado", disse.
Autoria. Segundo informações do Palácio do Planalto, houve gentileza, mas houve política também na carta que Dilma mandou a Fernando Henrique. Nada a ver com Lula, mas tudo a ver com a intenção de transmitir uma disposição à distensão de ânimos. Ela sabe que não "segura" um ambiente de conflito permanente como fazia o antecessor.
A primeira versão da carta foi escrita por Antonio Palocci, obviamente antes do desfecho da crise que resultou na saída dele do governo. Depois disso o texto foi refeito algumas vezes a várias mãos por ministros e assessores palacianos.
No embalo. José Dirceu ofereceu e a revista Interesse Nacional aceitou publicar um artigo dele, cuja intenção é servir de contraponto ao polêmico texto de Fernando Henrique sobre o papel da oposição no Brasil.
O título do artigo é O papel do PT no Brasil e sai na edição de julho.
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sábado, 11 de junho de 2011

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, 80 ANOS

Amigos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pretendiam celebrar seus 80 anos durante todo o ano 2011, mas avesso à festa, FHC preferiu reunir alguns amigos em uma seleta lista de 500 convidados para uma superfesta na noite nessa sexta-feira (10), na Sala São Paulo, na capital paulista.
Amigos, ex-ministros de seu governo, intelectuais, correligionários e familiares estiveram presente para parabenizar Fernando Henrique pelos seus 80 anos, bem vividos. Confira as fotos do evento no site Glamurama.
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

S.O.S BOMBEIROS, CONTRA, A FAVOR E MUITO PELO CONTRÁRIO

Por Arthurius Maximus do blog Visão Panorâmica

Em relação à dramática situação do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, uma única pergunta deve ser feita: Quem, em sã consciência, pode posicionar-se contra as reivindicações deles? A resposta também é uma só: Ninguém.

Contudo, a clara politização do movimento, a infiltração de elementos que pouco estão se importando com a situação da bombeirada e querem apenas colher frutos pessoais, usando o sofrimento desses heróis como vampiros, é óbvia e claramente sentida por qualquer pessoa sensata.

A começar pelo interesse e patrocínio ativo do ex-governador Garotinho. Nada que Garotinho toque, participe, encampe ou sequer olhe permanece puro e livre de “interesses ocultos”. Conhecido como “Teflon” nos meios políticos – graças a incrível capacidade de escapar ileso de todas as denúncias de corrupção, crimes diversos e processos a que é submetido – o ex-governador foi um dos que pior atendeu aos anseios da corporação durante seus mandatos e de sua esposa; fazendo os bombeiros patrocinarem verdadeiras comédias com mangueiras furadas, carros enguiçados, equipamentos quebrando e falta de combustível, água e os mais elementares equipamentos.

A invasão do Quartel General, na Praça da República, é um exemplo de como a infiltração política pode causar danos à corporação e a figura humana do bombeiro – seja oficial, soldado ou praça – pois, como militar, o bombeiro está sujeito a um ordenamento específico e muito mais rígido do que a população civil. E, mesmo sob o argumento de que o quartel é “a casa do bombeiro” a quebra de disciplina e de hierarquia – obviamente insuflada pelos que desejavam o espetáculo de mídia – foi grave e deve ser punida. A impunidade a tal insubordinação pode gerar um precedente perigoso e proporcionar o combustível necessário para que outras forças auxiliares ou mesmo unidades das forças armadas procedam da mesma forma.

Já imaginou, caro leitor, se policiais armados – lutando por melhores salários e ignorados pelo governo – resolvem invadir delegacias ou quartéis para protestarem. Já imaginou se o policial simplesmente cruza os braços e se recusa a cumprir o seu dever, mesmo diante de uma vítima em perigo mortal? Qual seria a sensação provocada por uma horda de soldados das forças armadas, invadindo quartéis e destruindo aeronaves, veículos, equipamentos e navios?

Mesmo achando que uma punição deva ser aplicada aos bombeiros revoltosos; entendo perfeitamente que toda essa situação – e até o aproveitamento político da luta dos bombeiros – foi provocada única e exclusivamente pela incompetência, descaso, má-fé e despreparo do governador Sérgio Cabral, do seu secretariado e do Chefe dos Bombeiros que se recusaram a ouvir as reivindicações justíssimas de uma classe imprescindível para a segurança de todos nós. Portanto, a única pena prevista no código militar para o crime de motim – a expulsão, seguida de prisão – não deveria ser aplicada a nenhum dos bombeiros detidos. Uma pena alternativa (suspensões sem soldo, reclusão nos quartéis, etc…) mesmo sob um manto de “impunidade”, frente à justiça militar, essa alternativa deveria ser aplicada para encerrar o caso o mais rápido e justamente possível.

Um salário ridículo; o desespero pela situação calamitosa em que vivem mergulhados; a sensação de abandono pela recusa em ouvi-los e as propostas mirabolantes feitas pelos que desejam o confronto mais e mais violento e a promoção pessoal foram os fatores que se uniram para tornar real o espetáculo dantesco da invasão do Quartel General pelos amotinados.

Portanto, cabe ao nosso ausente, espetaculoso, ridículo e ineficiente governador consertar a lambança que sua administração fez e sair dessa situação com os menores danos possíveis a uma corporação que só tem serviços valorosos prestados ao povo do Rio de Janeiro e até de outros países.

O que não se pode dizer do governador Sérgio Cabral e, muito menos, do ex-governador Garotinho.

Pense nisso.

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

MOLHO AZEDO

O caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti teve mais um desfecho nesta noite de quarta-feira (8), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu soltá-lo e não extraditar para a Itália. Com essa decisão, o molho da relação entre os dois países pode azedar. Entenda o caso, clique aqui.
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terça-feira, 7 de junho de 2011

PALOCCI PEDE DEMISSÃO

Considerado um dos ministros mais fortes do governo Dilma, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci pediu demissão do cargo na tarde desta terça-feira (7), após longa conversa com a presidente Dilma Rousseff.

O estopim foi a reportagem do jornal Folha de S. Paulo em 15 de maio que revelou aumento no patrimônio de Palocci em 20 vezes, nos últimos quatro anos. De lá para cá, a permanência dele na Casa Civil ficou fragilizada.

As explicações do ministro na última sexta-feira (3), no Jornal Nacional não convenceram politicamente e a cada dia o desgaste do todo poderoso era visível. O apoio de seus correligionários não foi tão robusto como ele esperava.

Até o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi a Brasília para tentar evitar mais uma renuncia de Palocci, mas não foi o suficiente.

Para comandar a Casa Civil, a escolhida pela presidente Dilma foi a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

HUMALA, PRESIDENTE

A campanha presidencial mais disputada dos últimos anos no Peru deu vitória ao candidato nacionalista Ollanta Humala, 48 anos, que tinha como adversária, a conservadora Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que cumpre pena de 25 anos de prisão por corrupção e violação dos direitos humanos.

Após a confirmação da vitória, o novo presidente do Peru foi a Praça 2 de Maio, onde uma multidão de “humalistas” o esperavam. Num breve discurso Humala agradeceu seus eleitores e prometeu promover a inclusão social.

No discurso, Humala disse: “A grande transformação que hoje chega ao Palácio do Governo é o resultado do trabalho de milhões de peruanos que lutaram para defender a democracia e seus valores”, disse para o povo. Ele governará o país até 2016.

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sábado, 4 de junho de 2011

MAIS AÉCIO

Rumo à campanha presidencial de 2014, a tucanada mineira já alçou voo e lançou o site Mais Aécio para divulgar a trajetória politica de Aécio Neves.

Por meio das redes sociais como Orkut, Facebook, Blogs, YouTube, Twitter e Flickr, o internauta fica por dentro da história doe senador e acompanha os passos dele. É uma forma de manter Aécio na mídia até 2014.

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

GANHANDO FÔLEGO

Há males que vem para o bem, esse ditado popular chega como refresco para a ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

O turbilhão de denúncias envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, serviu para mudar o foco do noticiário, antes era ela que estava no olho do furacão.

Enquanto Palocci está no meio do fogo cruzado, a ministra ganha fôlego e mais tempo no primeiro escalão do governo Dilma.

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

NÃO TEM SOLUÇÃO

Por Dora Kramer, colunista do O Estado de São Paulo

O ministro Antonio Palocci não tem mais como ficar no governo e quem diz isso não é a oposição. A esta provavelmente interessaria que ele ficasse na Casa Civil ao ponto de desgaste tão insustentável que se efetivasse o funcionamento de uma CPI.

Confirmada a convocação aprovada ontem na Comissão de Agricultura na Câmara, são quase nulas as chances de Palocci dar um show de convencimento. Não depois de tanta luta para se esconder. Derrubar a convocação, faltar? É pior.

Quem diz que Antonio Palocci não tem como ficar no governo é a situação. Aí entendida tanto quanto à posição dos governistas quanto ao agravamento das circunstâncias.

O exame dessas duas variantes resulta numa conclusão: a saída de Palocci da Casa Civil, e provavelmente da vida pública, no momento só depende da definição de quando e como ocorrerá o desfecho.

Pelo menos dois ministros já são vistos na cabeceira da pista para assumir a Casa Civil: Paulo Bernardo, das Comunicações, e José Eduardo Cardozo, da Justiça. Se a escolha realmente recairá sobre um dos dois, é algo ainda fora do campo de visão.

O que a paisagem nos mostra claramente é a perda de condições de Palocci de funcionar como o previsto pelo governo: politicamente frágil, não pode fazer articulação política; moralmente baqueado, perdeu credibilidade para atuar na interlocução intra e extraministérios; na berlinda, não pode frequentar uma solenidade oficial sem que seja o foco de todas as atenções.

Em resumo: toma, e de forma negativa, todo o espaço da cena. Tornou-se um problema quando era para ser uma solução. E para enfrentar um problema só há dois caminhos: resolvê-lo ou livrar-se dele.

A possibilidade de uma solução razoavelmente indolor ficou perdida neste quase um mês de carência de explicações e abundância de suspeições. Se o procurador-geral da República resolver abrir investigações, confirma-se a razão das suspeitas. Se não, a oposição ganha mais um argumento em favor da abertura da investigação parlamentar.

Pergunte-se a qualquer governista na posse plena de serenidade mental o motivo de Palocci não ter-se defendido e a resposta é uma só: não há explicação que não suscite novos e mais graves questionamentos.

Portanto, não há remédio. A respeito dessa sinuca falam os petistas que nos últimos dias resolveram compartilhar com o público suas impressões sobre o episódio e a falta de cerimônia dos demais partidos da base em manifestar suas opiniões.

Uma nítida sinalização de que não há mais o que salvar e, portanto, salve-se quem puder conseguir agora posição melhor na fotografia desse cenário adverso.

Quando uma defensora do governo como a senadora Gleisi Hoffmann aborda o afastamento do ministro durante uma reunião cujo conteúdo obviamente acabaria vindo a público, é de se imaginar que não se motive pelo mero desejo de ver o marido, Paulo Bernardo, como substituto dele na Casa Civil.

Além de não falar sozinha, a senadora não é tola nem primária.

A justificativa apresentada por ela ao alegar que o caso Palocci é "pessoal", e que no mensalão houve motivação coletiva, mais a informação do senador Eduardo Suplicy sobre uma consultoria de R$ 1 milhão, com taxa de sucesso para uma fusão de empresas, mostram que quanto mais se fala nesse episódio mais complicado fica.

Por isso, a cada dia se dilui a veemência das defesas, bem como na mesma proporção se animam os oportunistas a dar vazão aos seus baixos instintos.

O deputado Anthony Garotinho confere folclore ao chantagear o governo sabendo perfeitamente que o Planalto não pode mais resolver a questão no varejo e ao ironizar chamando as suspeitas que pesam sobre Palocci de "diamante de R$ 20 milhões". Sem maiores preocupações com detalhes como compostura e nome a zelar, diverte-se.

Em tese, a demissão de Palocci não deveria encerrar a questão, pois o caso em si do enriquecimento suspeito permanece em aberto. Mas, olhando as coisas sob o prisma do pragmatismo governamental, hoje o preço da retirada é o mais barato que o Planalto poderia conseguir para tirar o assunto de pauta.

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

SEM MEIAS PALAVRAS...


O vídeo mais visto das últimas três semanas na internet brasileira foi o de Amanda Gurgel, professora da rede pública estadual do Rio Grande do Norte.

Em audiência pública na Assembleia Legislativa, ela silenciou os deputados com um discurso sucinto e contundente, em que expôs o quadro educacional do Estado.

O pronunciamento da professora é o reflexo da situação da educação no país.

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