domingo, 10 de junho de 2012

UMA PARADA ALEGRE

A 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo que será realizada hoje (10), a partir das 12 horas na Avenida Paulista, com o tema Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização, deverá levar mais de 4 milhões de participantes, segundo os organizadores do evento.

Em ano eleitoral, não será difícil encontrar algum politico em cima de um trio elétrico, os carros viram palanques para políticos oportunistas e demagogos. A disputa por cada metro quadrado parece até camarote de cervejaria na Marquês de Sapucaí, buscando aparecer na mídia arco-íris.

Mas há políticos no evento que estão engajados com a causa LGBT há muitos anos, por exemplo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que participou de todas as edições da Parada do Orgulho Gay de São Paulo.

Marta é autora do projeto de lei de união civil entre pessoas do mesmo sexo que está engavetado na Câmara há mais de 18 anos. Em maio do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva.

A Parada do Orgulho Gay de São Paulo já faz parte do calendário turístico de São Paulo e segundo o Guinness Book – o livro dos recordes – é a maior manifestação mundial do gênero. Em São Paulo, segundo informações, o evento só perde para a Fórmula 1, em faturamento.

Segundo pesquisa realizada nesta semana na capital paulista, cada freqüentador da Parada gasta por dia cerca de R$ 1.850 com hospedagem, alimentação e preparativos para o dia da Parada. O clima de festa arco-íris começa uma semana antes do dia do evento.

A Parada tem se tornado um evento político, onde os defensores do movimento LGBT colocam em discussões as políticas públicas para a comunidade LGBT.

Entre as lutas da comunidade gay, está a aprovação do Projeto de Lei Complementar 122 /06 que pune a homofobia no Brasil. O PLC 122 /06 deve entrar em votação no Senado ainda este ano.

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