A reportagem abaixo do Correio Braziliense, lembra o então governador
do Ceará, Cid Gomes (PROS), agora ministro da Educação.
Em 2013, Cid contratou por R$ 3,5 milhões, durante um ano os serviços de um bufê, para servir o gabinete da residência oficial do governo.
Em 2013, Cid contratou por R$ 3,5 milhões, durante um ano os serviços de um bufê, para servir o gabinete da residência oficial do governo.
No cardápio pomposo; bombinhas de salmão com caviar,
carpaccio de chester com manga, crepe de lagosta, creme de escargot servido em
pequenas tarteletes e filé de sirigado ao Goulart.
O governo Agnelo Queiroz (PT) pretendia comprar, com
dinheiro público, R$ 2,4 milhões em alimentos de alto padrão para serem
consumidos pelos ocupantes da Residência Oficial de Águas Claras. No longo
pedido (são 57 páginas de produtos no termo de referência) estão, por exemplo,
mais de sete toneladas de carne de 1ª qualidade (como picanha e filé mignon),
180kg de chester, 360kg de coração de galinha, mais de duas toneladas de frango
e quantidade semelhante de peito de frango. Além disso, ainda havia previsão de
adquirir 180kg de língua de porco, 1.680 litros de azeite, mais de 4,5
toneladas de queijos, seis toneladas de pescados (como salmão, bacalhau e
camarão), entre outros. O ex-governador não foi localizado para comentar o
assunto.
O edital não chegou a ser aberto, mas existia o termo de referência
e a tomada de preços. O atual chefe do Executivo local, Rodrigo Rollemberg
(PSB), agiu rapidamente e determinou, ainda nos primeiros dias de governo, o
cancelamento da compra. Quando da abertura do processo de aquisição dos
produtos, a explicação da gestão anterior foi de que a expectativa para 2015
era receber visita de autoridades e de delegações estrangeiras, o que exigia
uma despensa mais cheia que o normal. Fora as iguarias salgadas, também tinha
espaço para a sobremesa. O Palácio do Buriti planejava comprar 680 potes de
sorvete, 420kg de chocolate, 1,7 mil pacotes de biscoito e 1,6 mil unidades de
leite condensado.
Heliponto
Ao menos o GDF conseguiu evitar o gasto de R$ 2,4 milhões.
No início de janeiro, descobriu-se que em dois anos e meio, Agnelo Queiroz (PT)
investiu R$ 1,75 milhão na residência oficial. Na conta milionária, estão
incluídas reforma geral, ampliação e construção de espaços, fora a aquisição de
novos imóveis e eletrodoméstico — e não chegaram a ser consideradas despesas de
manutenção e alimentação, por exemplo.


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