O lampião de gás de Inezita Barroso não existe mais, porém,
a dura poesia concreta ainda acontece na Ipiranga com a São João, como viu
Caetano Veloso.
Seja nos versos da Saudosa Maloca ou no Trem das Onze de
Adoniran Barbosa, São Paulo ainda é a Pauliceia Desvairada de Mário de Andrade,
a terra das oportunidades, da garoa que acolhe tudo e todos.
Nessa cidade que tem dimensão de um país, não é mais
possível subir na Rua Augusta à 120 por hora, mas ainda é possível fazer uma
Ronda pela cidade como disse Paulo Vanzolini.
À todos os Operários de Tarsila do Amaral que contribuíram e
continuam dando o melhor de si para a construção dessa cidade dia a dia,
desejamos mais sucesso e progresso. Parabéns, São Paulo, 462 anos!
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