Do Blog do PPS
Nós, que desejamos inaugurar um período pós-PT no Brasil,
torcemos e lutamos para a legalização da #Rede de Marina Silva. A sua
candidatura em 2014 é fundamental para o salto qualitativo que o país necessita
dar, é salutar para a democracia e essencial para garantir um novo olhar para a
política e para a sustentabilidade, com mais ética, transparência e eficácia.
Nem vamos entrar no mérito do pedido formal de registro no
TSE, com seus aspectos jurídicos e burocráticos. Mas falamos aqui da liderança
emblemática de Marina e do significado prático exemplar que tem a sua conduta
pessoal e política para a juventude deste Brasil que mostra a cara nas ruas e
nas redes.
Trata-se de uma oportunidade ímpar poder votar nesta mulher
que nos dá uma lição diária de vida, com equilíbrio, força, sensibilidade e
inteligência, nesse país que precisa dia a dia derrotar a violência, a
desigualdade, o preconceito, a injustiça e a pobreza.
Clamamos por um serviço público de qualidade, com mais
educação e bom atendimento de saúde para todos. Queremos respeito à diversidade
da nossa gente e da nossa natureza. Precisamos garantir e ampliar as conquistas
democráticas, econômicas e sociais. Assim como podemos contribuir
decisivamente, neste momento, com o impulso grandioso de mudanças culturais,
éticas e humanas que está em ebulição no Brasil e no mundo.
O que o povo demanda é justamente aumentar a participação
direta nas decisões públicas e mudar o caráter e o alcance da ação política
(individual e coletiva), cobrando respostas honestas e inovadoras para os
problemas e desafios mais urgentes e complexos.
Tudo isso está simbolizado no Movimento por uma Nova
Política, que Marina Silva vem construindo com a sociedade desde a sua
candidatura presidencial em 2010, pelo PV, e que começou a tomar forma de um
partido político, a Rede Sustentabilidade, por exigência da legislação.
Porém, na sua essência, a #Rede sempre foi um
"anti-partido", tanto na forma de agregação e organização, que
procura convergências na transversalidade, quanto como instrumento contra o
poder das hierarquias que capturam as instituições democráticas e,
ironicamente, fazem delas seu instrumento de dominação.
Ou seja, não surpreende que a #Rede tenha encontrado
dificuldades de superar os obstáculos burocráticos da velha ordem estabelecida,
justamente ao propor uma nova formatação política alicerçada em um modelo de
desenvolvimento sustentável, inclusivo, difuso e igualitário.
A candidatura presidencial de Marina Silva em 2014 é
essencial para o Brasil. Não podemos nos dar ao luxo nem mesmo de cogitar o
adiamento deste projeto para 2018, satisfazendo os interesses mais mesquinhos
desse grupo com DNA golpista que se apoderou do governo federal na última
década e que pretende se eternizar no poder a qualquer custo.
Sempre defendemos: quanto mais candidatos, melhor! Queremos
Marina Silva candidata em 2014, assim como defendemos e valorizamos o papel a
ser desempenhado por Aécio Neves e por Eduardo Campos. Quanto mais opções à
continuidade do PT e deste governo de coalizão inaugurado por Lula em 2003 e
mantido (ou piorado) por Dilma em 2011, tanto melhor para os princípios
democráticos e republicanos.
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