Com 59 votos a favor e 21 contra, o Senado transformou a
presidente Dilma em ré no processo do impeachment. O afastamento definitivo
dela, portanto, aproxima-se, para alívio geral da nação. Será um marco em nossa
democracia, uma conquista e tanto do povo que foi às ruas lutar por liberdade.
Dilma foi provavelmente a pior presidente que o Brasil já
teve em sua história. Com um misto de muita arrogância e incompetência com viés
ideológico, ela se mostrou disposta a insistir em erros grosseiros que vinham
afundando de vez o País no caos econômico e social. No futuro, muitos terão
dificuldade de compreender como alguém com esse perfil chegou ao poder.
Mas não devemos culpar Dilma sozinha. Afinal, ela não causou
esse estrago todo sem ajuda. Na verdade, foi seu partido o maior responsável
pela desgraça brasileira, e Lula é indubitavelmente o grande arquiteto de tudo.
O PT se mostrou uma quadrilha mafiosa que usava o discurso de “justiça social”
como pretexto para chegar e ficar no poder.
Assistir o debacle desse falso ídolo popular, portanto, é
alvissareiro para todos aqueles que sonham em construir um país de verdade, sem
magia, sem messias, sem populismo. Lula e seu PT representam o que há de pior
em nossa cultura: a malandragem, a falta de caráter, o cinismo de quem está
disposto a qualquer coisa para se dar bem.
Mas se, por um lado, o simbolismo dessa derrota é tão
relevante, isso não quer dizer que o Brasil se livrou de vez do câncer
populista. O PT pode sofrer bastante nas eleições municipais e definhar como
partido, mas o petismo continua vivo. Basta observar suas linhas auxiliares, o
PSOL, a Rede e o PCdoB, reproduzindo os mesmos discursos, adotando a mesma
narrativa de vitimização das “minorias” contra as “elites”.
É cedo para dizer que a população aprendeu a lição e ficará
longe desses embusteiros. Eles pululam no Brasil, e um país com tanta miséria e
ignorância será sempre um solo fértil para o florescimento desses tipos. Uma
batalha importante foi vencida, mas a guerra continua – e está longe do término.
Uma página sombria de nossa história está prestes a ser
virada. Mas o trabalho de reconstrução está apenas começando. É preciso aprovar
reformas estruturais, reduzir drasticamente o escopo do estado na economia e em
nossas vidas, limitar os gastos públicos, atacar as máfias sindicais que
representam o atraso, desafiar os grupos de interesses e a patota encastelada
no governo, mamando em privilégios.
Evitaremos, com o afastamento do PT, que o Brasil vire a
Venezuela. Mas agora temos de lutar para que se aproxime do modelo mais liberal
dos países desenvolvidos. Não será nada fácil. Mas também não é impossível.
Portanto, mãos à obra, patriotas!
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