Do UOL
As ruas da região central de São Paulo foram tomadas na
noite desta quarta-feira (31) por uma série de confrontos entre manifestantes
contrários ao presidente Michel Temer e a Polícia Militar.
Agências bancárias, lojas e ao menos uma viatura da Polícia
Civil foram depredadas. Sacos de lixos foram arremessados nas vias e queimados,
formando assim pequenas barricadas.
A Polícia Militar não informou número de pessoas detidas,
mas diz que um policial ficou ferido sem gravidade. A confusão começou por
volta de 20h15, mas cada lado dá uma versão sobre seu início.
Policiais militares informaram que a confusão começou na rua
da Consolação, quando um grupo de manifestantes, quase ao final do ato, lançou
rojões contra policiais da Tropa de Choque.
Por sua vez, manifestantes que tentavam escapar das bombas
dos policiais disseram à emissora que a manifestação começou no vão livre do
Masp (Museu de Arte de São Paulo) de forma pacífica. Quando um grupo de pessoas
tentou descer a rua da Consolação em direção ao centro da cidade, uma barreira
policial teria impedido de forma agressiva. Um manifestante com o rosto coberto
disse que os policiais decidiram atacar e dispersar a multidão no meio de uma
negociação de um grupo de jovens e policiais.
Em alguns lugares como praça da República, avenida São João,
rua Ipiranga, Maria Antônia e Consolação, a PM jogou bombas de gás lacrimogêneo
e de efeito moral contra os manifestantes, que revidaram com bombas caseiras.
O prédio da "Folha de S.Paulo" também foi alvo de protestos. A entrada do edifício foi atacada com paus e pedras, e a Polícia
Militar usou bombas de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar
os manifestantes.
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